Empoderando pelo Clima
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Empoderando pelo Clima 🌴
Educar jovens mulheres para liderança climática é uma das soluções mais efetivas para a crise sistêmica que estamos vivenciado.
Se você tem entre 18 e 28 anos e quer fazer a diferença na ação pelo clima no Brasil, inscreva-se no Empoderando pelo Clima!
Os efeitos das mudanças climáticas ocupam as manchetes com cada vez mais frequência. Como exemplo, podemos citar as enchentes no Rio Grande do Sul, as ondas intensas de calor no Rio de Janeiro, as secas no Pantanal e na Amazônia e declarações preocupantes sobre política climática por líderes globais. Esse cenário caótico nos faz refletir sobre o que nós realmente podemos fazer diante dessa situação. Uma resposta simples, não levada suficientemente a sério: educar jovens mulheres para a liderança climática.
Meninas e mulheres são mais profundamente afetadas pela mudança do clima do que meninos e homens. Por exemplo, durante épocas de seca, meninas ficam responsáveis por ajudar suas famílias nas suas casas e não tem outra escolha senão parar de ir à escola para realizar essas tarefas domésticas. Essa narrativa precisa mudar. Já está na hora de reconhecer o poder de educar jovens mulheres para mitigarmos e nos adaptarmos às mudanças do clima.
Por isso, a EmpoderaClima está lançando um projeto inédito: o Empoderando pelo Clima!
Estamos empolgadas em apresentar as selecionadas para a primeira edição do Empoderando Pelo Clima!
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Ana Paula Barbosa
Sou graduanda de Relações Internacionais na Universidade de Brasília e ativista socioambiental. Com experiência em política multilateral e Agenda 2030, me interesso pelas áreas de sergurança alimentar e agricultura de baixo carbono. É dedicada à conservação do Cerrado, promovendo ações de engajamento juvenil e colaboração intersetorial.
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Hamangaí Marcos Melo Pataxó
Jovem indígena do povo Pataxó HãHãHãe, da etnia Kariri Sapuyá. Conselheira Estadual de Juventude da Bahia, Coordenadora do GT gênero do Engajamundo. Conselheira da Humana- organização que atua pelos direitos de meninas e mulheres do Brasil. Estudante do curso de medicina veterinária na universidade federal do recôncavo da Bahia -UFRB
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Vitória Gomes da Silva
Tenho 25 anos, sou do interior do Amazonas, indígena, e curso licenciatura em Filosofia. Sou ativista menstrual, voluntária no Instituto de Articulação e Juventude na Amazônia, coordenadora do coletivo feminista "As Amazonas" e, além disso, ativista ambiental.
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Joyce de Jesus Vieira
Tenho 28 anos, sou sergipana, ativista cultural e produtora audiovisual com foco em Impacto Social. Atualmente, é coordenadora de projetos da RUMA, iniciativa de educação ambiental e direitos humanos no Nordeste. Atua nas áreas de relações etno-raciais, juventudes, mudanças climáticas e direitos humanos.
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Lanah Rebeca Medeiros Silva
Tenho 20 anos, sou mulher nortista, rondoniense. Acadêmica de Direito pela PUCPR e Pesquisadora de Iniciação Científica em Direito Socioambiental, com temáticas relacionadas ao meio ambiente, povos indígenas e comunidades tradicionais. Além disso, sou ativista ambiental.
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Ivaneza Ferreira Sousa
Tenho 21 anos, sou estudante de Ciências Sociais e embaixadora da Politize, sou uma ativista apaixonada por educação política e ambiental. Natural da comunidade ribeirinha Pedreira no Rio Moju, trabalho em projetos comunitários e movimentos sociais, promovendo inclusão e sustentabilidade.
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Cilze Klauren Souza Nascimento
Internacionalista tocantinense de 20 anos, pesquisando política externa latino-americana e desenvolvimento sustentável na Amazônia. Interessada em ESG e na representatividade feminina na ação climática, busca soluções inovadoras para desafios socioambientais, visando impactar positivamente sua região.
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Samara Lívia Araújo Teixeira
tenho 28 anos. Moro na Floresta da Carnaúba em Itapipoca-CE, um espaço de vivência agroecológica entre as pessoas, a floresta (Caatinga) e os animais. Além disso, é casa, morada de afetos, de acolhida, um laboratório a céu aberto onde as multiéspecies se encontram. É também onde produzimos um pouco de tudo para encher a mesa com comida de verdade! Me proponho a ser, nesse espaço, o meu lugar mais precioso a qual pertenço: antes de tudo, Lívia. Amante de momentos com sabores e coração-SERtão-Mar. Além disso, sou Doutoranda em Antropologia Social pela Universidade de Brasília e pesquisadora da Antropologia do Campesinato, me interesso por temáticas ligadas à Agricultura Camponesa, Agroecologia, Alimentação, Movimentos Sociais, Convivência com o Semiárido, Identidade Cultural e Rituais.
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Isabella Favero
Tenho 25 anos e sou nascida e criada em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Atualmente, estou no último semestre do curso de Geografia na UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul), onde realizo pesquisa científica sobre as queimadas no Pantanal. A geografia despertou em mim um profundo desejo de entender melhor meu território, levando-me a explorar e aprofundar meu conhecimento sobre o ambiente que me cerca. Desde então, venho me dedicando a ir além das pesquisas acadêmicas, atuando de forma mais ativa para contribuir efetivamente na preservação do meu território.
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Sabrina Oliveira Santos
Tenho 24 anos, sou Bacharela em Políticas Públicas pela Universidade Federal do ABC. Pós-graduanda em Urbanismo Social pelo Insper. Pesquisadora do Observatório De Olho Na Quebrada, coletivo formado por jovens que produzem dados, questionam narrativas e estruturam agendas locais para as favelas de Heliópolis e do Fundão do Ipiranga.
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Beatriz Felix Teixeira
Paulista, 25 anos. Graduada em Engenharia Ambiental pela USP. Atualmente, leciona e desenvolve projetos na rede municipal de educação de Petrolina/PE. Entendeu-se ativista socioambiental a partir da pesquisa acadêmica na graduação e da produção de conteúdo como voluntária na organização Engajamundo.
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Andressa dos Reis Ferreira
Tenho 21 anos, sou estudante de Arquitetura e Urbanismo com foco na resiliência e adaptação urbana diante das mudanças climáticas. Ativista internacional, defende a educação de qualidade e justiça socioambiental, apoiando e promovendo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 4 e 11.
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Mayara Pereira Cabanhe
Tenho 27 anos e sou formada em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Itajubá, campus de Itabira – Minas Gerais. Minha trajetória abrange a comunicação e a geração de saberes-fazeres emancipatórios a partir do ponto de vista dos movimentos sociais, da luta popular e dos povos tradicionais do Brasil. Desenvolvo pesquisa em movimento, atuo como educadora socioambiental, palestrante, e consultora para transições ecossistêmicas, lixo zero e ESG.
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Samara de Souza Ferreira
Natural de Cuiabá - MT, 20 anos. Acadêmica de Engenharia Florestal e pesquisadora PIBIC na área de dendrocronologia e análise de tronco. Me interessei pelas mudanças climáticas ao observar sua influência nos eventos extremos ocorridos nos últimos anos e me juntei ao ativismo climático para colaborar para o engajamento desse movimento.
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Maria Gabriela Souza Araujo
Sou mulher negra de 28 anos filha de dois trabalhadores rurais braçais, nascida na cidade do norte de Minas Gerais, Lassance. Cresci numa comunidade rural que foi reconhecida recentemente como comunidade Quilombola, e entitulada: Quilombo João Martins e Tira Barro, uma comunidade ribeirinha cortada pelo resistente Rio das Velhas. Fiz parte da associação comunitária ajudando nas demandas da meu povo. Fiz oficinas e cursos para implementar sistemas de cultivos orgânicos em nossa comunidade. Embora não tenha atingido o meu propósito, consegui conscientizar parte do meu povo sobre o cuidado com terra. Já fui extrativista vivendo de coleta de frutos do Cerrado para sustento de minha família. Atualmente sou estudante de Engenharia Agronômica em Sete Lagoas com o propósito de produzir alimentos de forma sustentável e preservar nossos recursos naturais e conservação do solo. Fui candidata a vereadora por 2 vezes representado meu povo. Agora tenho a chance de mostrar para meu povo que devemos ter orgulho de nossas raízes, além da possibilidade de executar um projeto de relevância para a minha comunidade. Por último não poderia deixar de citar minha filha de 5 anos, que meu deu o título de mãe e por ela luto por melhores condições e busco deixar um legado de preservação ambiental, cuidado com a terra e respeito ao nosso povo e orgulho de nossas raízes.
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A educação climática de mulheres e meninas pode e vai mudar o mundo. E é isso que buscamos alcançar com o Empoderando pelo Clima. Este é o primeiro projeto desse nível que a EmpoderaClima está lançando. O projeto vai selecionar quinze (15) mulheres e meninas de diferentes regiões brasileiras, com o intuito de oferecer treinamentos nos temas relacionados ao clima, às mudanças climáticas e políticas públicas, comunicação, além de contato com outras mulheres influentes que também atuam na área de ação climática no Brasil e em espaços internacionais.
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Jovens mulheres cis e trans entre 18 e 28 anos de todas as regiões do Brasil que queiram desenvolver seu conhecimento sobre a ação climática, o que se pode fazer a nível de políticas públicas, e que buscam trazer mudanças e repassar as habilidades adquiridas durante as sessões oferecidas pelo projeto para suas comunidades locais.
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Para ações efetivas contra as mudanças do clima no Brasil e no mundo, a educação precisa andar lado a lado com gênero, pois conhecimento é uma ferramenta que pode tornar meninas em agentes da mudança, para defender o desenvolvimento sustentável nas suas próprias comunidades. Por isso, a EmpoderaClima está lançando um novo projeto: Empoderando pelo Clima.
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Você quer alavancar o seu ativismo climático?
Tem a vontade de se involver em um projeto incrível para adquirir conhecimento sobre as mudanças climáticas e seus efeitos, além de entender o que pode ser feito a nível de políticas públicas?
Então você está no lugar certo! A EmpoderaClima busca com o Empoderando pelo Clima mudar a narrativa referente ao papel de mulheres e meninas no combate às mudanças climáticas, e facilitar um espaço de troca e conhecimento para que você possa exercer um papel de mudança em sua própria cidade ou comunidade.
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As inscrições abrem em 05 de junho de 2024 e se estendem até 26 de junho de 2024 às 23:59 Horário de Brasília. Você pode se inscrever pelo link que deixamos ao final da página.
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Este projeto foi financiado pela organização Re-Earth Initiative.